segunda-feira, 26 de julho de 2010

Software Livre - Entendendo este mundo - Parte 1

O mundo open source nos trouxe um leque de novidades em TI. Por exemplo os tipos de licenciamento de software. Mas a grande maioria dos mortais (inclusive eu) nunca parou para se perguntar o porque de cada tipo de licenciamento e o que isso acarreta no produto final. Baseado em minhas pesquisas sobre o assunto, vou tentar mostrar de uma forma simples e direta como isso funciona.

Neste primeiro post falarei sobre os tipos de licenças livres existentes e suas características. Na parte dois falarei sobre o impacto econômico da adoção deste tipo de licença.

Primeiro, vou explicar um termo muito utilizado no mundo open source o copyleft. A definição de Copyleft seria uma forma de usar a legislação de proteção dos direitos autorais com o objetivo de retirar barreiras à utilização, difusão e modificação de uma obra criativa devido à aplicação clássica das normas de propriedade intelectual, exigindo que as mesmas liberdades sejam preservadas em versões modificadas.

A licença do tipo GPL ( general public licence) é a mais conhecida e utilizada pelos adeptos pois baseia-se nas 4 liberdades que são:
  1. A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0)
  2. A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade nº 1). O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
  3. A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade nº 2).
  4. A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie deles (liberdade nº 3). O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
A licença do tipo BSD foi utilizada inicialmente apenas por sistemas operacionais do tipo Berkeley Software Distribution. O nome deriva da Universidade de Berkeley na California e em comparação com a licença GPL, é um pouco mais liberal , por isso é considerada uma copycenter (meio termo entre as licenças tradicionais). Existem ainda variações deste licenciamento que são NetBSD, FreeBSD e OpenBSD.

A licença do tipo MIT é uma licença criada pelo Massachusetts Institute of technology e do tipo não copleft porém, ela permite a reutilização de softwares licenciados em software livre ou proprietários.

A licença do tipo LGPL foi escrita como um meio-termo entre a GPL e licenças mais permissivas, tais como a BSD e a MIT. A principal diferença entre a GPL e a LGPL é que esta permite também a associação com programas que não estejam sob as licenças GPL ou LGPL, incluindo software proprietário. Outra diferença significativa é que os trabalhos derivados, que não estão sob a LGPL, devem estar disponíveis em bibliotecas.
Outra característica importante é a possibilidade de conversão de apenas uma parte de um código sob a licença LGPL.

Neste post podemos ter uma base de como funciona e as principais características dos tipos de licenciamento de software existentes no universo open source. É importante informar que tive como base de minha pesquisa o wikipédia que está licenciado com a licença CC-BY-SA pela licença do tipo Creative Commons que embora bastante utilizada no mundo livre é uma coletânea de algumas licenças do tipo copyright onde por base garantem direitos básicos é permitem a cópia e o compartilhamento com menos restrições.

Se gostou deixe um comentário!!!!

Até a próxima

Nenhum comentário:

Postar um comentário